O acompanhamento psicoterapêutico tem características específicas de acordo com faixa etária e a população a que se destina. Estabelece-se tendo por base uma relação terapêutica, na qual o psicólogo adopta uma postura de suporte e onde aplica os seus conhecimentos e intervenções psicológicas com a intenção de compreender, ajudar e modificar a experiência psíquica, a função mental, os sintomas e o comportamento do paciente.
A principal finalidade é promover o bem-estar psíquico, levando a uma melhoria sintomática; fortalecer as defesas existentes e elaborar novos mecanismos de defesa; reduzir o desconforto subjectivo e comportamento disfuncional; fomentar a autonomia, o auto-conhecimento, o crescimento emocional, a consolidação de uma identidade própria; e, melhoria da capacidade de julgamento da realidade.
O psicólogo tem uma atitude de disponibilidade e coloca na relação com o paciente, a escuta clínica, a empatia e a reflexão. Não emite qualquer tipo de juízos de valor de forma a compreender a pessoa singular e a situação em que se encontra para ajudá-la a ultrapassar as dificuldades sentidas.
As sessões são confidenciais; ocorrem num espaço de compreensão, empatia, exploração e partilha; têm duração e periodicidade estipuladas desde o início de forma a permitirem o alcance do equilíbrio psíquico e o crescimento emocional.